O petróleo é fascinante por diversos motivos: a complexidade de sua formação, capacidade de ser armazenado na crosta terrestre, seu caráter energético, e potencial impacto ambiental. Sua cadeia é representada pela exploração, produção, transporte, refino e distribuição.
Nos países em desenvolvimento, o acesso a esse tipo de energia pode promover facilidades e melhor qualidade de vida. Além de ser uma fonte de combustível para o transporte, o petróleo também está presente em diversos produtos químicos, medicamentos e até itens de papelaria. Além disso, as reservas de petróleo são atrativas para investimentos dos países mais ricos.
O petróleo começa com a formação das bacias sedimentares, cujo requisito básico é a disponibilidade de área para a acumulação de sedimentos (material desagregado e transportado por rios, geleiras, vento e mar). A Terra possui sete grandes placas tectônicas e algumas microplacas. Seu movimento ao longo da história geológica é responsável pela formação das principais bacias sedimentares (espaços que abrigam sedimentos) em todo o mundo. Elas ocorrem tanto em terra quanto nos oceanos.
As rochas sedimentares são formadas após o intemperismo e erosão de rochas pré-existentes, quando diferentes tamanhos de grãos (sedimentos) são transportados, depositados, compactados – e, posteriormente, solidificados. Essas rochas são compostas por sedimentos de matéria orgânica ou inorgânica (fragmentos de minerais, por exemplo). As rochas de granulação fina (folhelhos, argilitos, margas etc.) são depositadas em ambientes de baixa energia e apresentam uma maior quantidade de matéria orgânica. Já as rochas sedimentares formadas em ambientes de alta energia possuem uma quantidade reduzida de matéria orgânica.
Imagem: Pesquisamaneira/Blogspot/Reprodução.