Solução é “dissolver” STF, diz Nikolas após condenação de cabeleireira

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou nesta sexta-feira, 25, o Supremo Tribunal Federal (STF) por condenar a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão devido à participação dela nos atos de 8 de janeiro de 2023. O congressista defendeu uma dissolução da Corte.A decisão em relação a Débora é da Primeira Turma do Supremo. Ela foi condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Em 8 de janeiro de 2023, a mulher escreveu “Perdeu, mané” com batom na estátua “A Justiça”, em frente ao STF.Nikolas se manifestou sobre a condenação no X (antigo Twitter). “A Débora acaba de ser condenada a 14 anos de prisão por pichar uma estátua com batom. O Brasil é dominado por canalhas. A solução é esperar um presidente dissolver essa corte política, convocar concurso público e eleger novos ministros. Até lá, não tem o que fazer”, escreveu o deputado.

“As instituições no Brasil estão corrompidas. Não tem como esperar de nenhuma delas a solução. Isso inclui o Congresso – onde trabalho. Enquanto isso, é não desistir. ‘Quem durar mais, vence’”.

Outros parlamentares oposicionistas também se manifestaram sobre a condenação de Débora. “É inacreditável o que assistimos hoje. Condenar a Débora a 14 anos de prisão é repugnante. Se torna ainda mais insuportável em se tratando de uma mulher honesta e patriota. O Brasil, simplesmente, não aguenta mais”, escreveu o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Filipe Barros (PL-PR), no X.

O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), por sua vez, disse que a condenação “representa mais um capítulo vergonhoso” numa “escalada autoritária que se instalou no Brasil”“Trata-se de uma decisão injusta, desumana e desproporcional, que afronta os princípios mais elementares do Estado de Direito”.

O deputado afirmou que a decisão da Primeira Turma reforça a urgência e a necessidade de lutar por anistia aos presos do 8 de janeiro.O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes da Casa decidiram não incluir o requerimento de urgência para o projeto de lei da anistia na pauta do plenário para a próxima semana.

fonte: o antagonista

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