Um levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o varejo brasileiro contratará 98,1 mil trabalhadores temporários para o Natal de 2024. O número apresenta uma queda de 2,2% em comparação às 100,4 mil vagas criadas no Natal de 2023.
Apesar da redução nas contratações temporárias, a CNC projeta a efetivação de 7,8 mil trabalhadores após o Natal de 2024. Este número, apesar de menor do que o registrado no pós Natal de 2023, demonstra a possibilidade de conversão de empregos temporários em vínculos permanentes.
Segundo o estudo da CNC, a redução no número de contratações temporárias pode ser atribuída a dois fatores principais: crescimento modesto das vendas, que devem aumentar apenas 1,3% no Natal desde ano, e a contratação expressiva de trabalhadores em 2024, com a criação de 242,8 mil vagas nos últimos doze meses, até setembro, sendo 138 mil delas apenas em 2024.
Veja a lista de áreas com maior contratação no Natal 2024:
Hiper e supermercados: 41,97 mil vagas;
Vestuário e calçados: 21,18 mil vagas;
Utilidades domésticas e Eletroeletrônicos: 15,43 mil vagas;
Farmácias e perfumarias: 8,32 mil vagas;
Combustíveis e lubrificantes: 4,60 mil vagas;
Outros segmentos: 6,83 mil vagas.
O volume de vendas para o Natal de 2024 deve movimentar R$ 69,75 bilhões. Essa estimativa representa um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período de 2023, porém, apesar do crescimento, o valor ainda se encontra abaixo do volume registrado no Natal de 2019, que foi de R$ 73,74 bilhões.
Os produtos tipicamente consumidos no Natal devem apresentar uma tendência de alta, com aumento médio de 5,8% nos doze meses encerrados em dezembro. O aumento no valor de alguns produtos chega a ser 2.800% maior que a quase estabilidade de preços observada em 2023, quando os valores cresceram apenas 0,2% no feriado.
Entretanto, alguns itens devem ter preços reduzidos, seja pela diminuição da demanda ou por estratégias de mercado, como promoções. Os produtos que terão maior queda de preço são as bicicletas, os aparelhos telefônicos e os brinquedos.
á liderando a alta de preço, os livros devem ter um aumento de 12,0% em relação a 2023. Produtos para a pele e alimentos acompanham os itens com maiores aumentos.
Fonte: Metrópoles