Em meio a preocupações com um possível desabastecimento de combustível, motivado pela adoção de uma política de preços pouco transparente, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou hoje que a estatal está selecionando 47 projetos para a reedição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O programa, que teve seu início em 2005, sob os cuidados de Dilma Rousseff, que assumira o lugar de José Dirceu na Casa Civil — afastado por denúncias sobre o mensalão —, foi relançado nesta sexta-feira pelo presidente Lula. Na ocasião, Prates afirmou que o investimento total da petroleira deve ultrapassar R$ 300 bilhões.
A ideia é uma reedição da política desastrosa adotada pela “mãe do PAC” quando ocupava a Presidência da República. Naqueles anos, a petroleira nacional se tornou a empresa mais endividada do mundo e passou a registrar prejuízo.