É normal que o cabelo perca de 50 a 150 fios por dia. Quando o volume é maior que esse, é importante ligar o alerta. A queda capilar e a calvície são problemas constantes na vida de diversas mulheres e podem acontecer por várias causas, como mudanças hormonais, estresse e predisposição genética.
De acordo com a dermatologista Flavia Addor, até 50% das mulheres podem sofrer de com a perda de cabelo. “As alopecias são a designação científica para queda dos fios. Dividimos didaticamente entre não cicatriciais (reversíveis), em que estão as mais comuns, que são a alopecia androgenética (calvície) e eflúvio telógeno (descompasso do ciclo capilar decorrente de estresses físicos ou emocionais, como infecções, medicamentos, estresse emocional) e as cicatriciais (irreversíveis) relacionadas a doenças do couro cabeludo, como o lúpus”, explica.
Há muitas possibilidades para que a queda de cabelo seja provocada. “Doenças do couro cabeludo, doenças sistêmicas, fenômenos naturais como puerpério e envelhecimento, predisposição genética, problemas hormonais e nutricionais são alguns dos motivos. Por isso é importante haver uma investigação médica para definir a causa e, portanto, o tratamento”, diz a dermatologista.
Para além de entender o tipo de alopecia, a reversão do quadro só é possível em casos de diagnósticos corretos e precoces, afirma Flavia. Existem alguns tratamentos que recuperam os fios. Fizemos uma lista de alguns deles. Dê uma olhada:
“O mecanismo de ação do minoxidil ainda não é completamente conhecido, mas parece melhorar a vascularização do folículo piloso. Ele deve ser usado na área de queda, de preferência duas vezes ao dia. O uso oral ou injetável é off label, isto é, não é oficial”, esclarece a médica.
“Localmente, não há restrição, mas pode haver alergias – ou não funcionar, já que não trata todas as formas e causas de alopecia”.