Se voltar ao poder, Bolsonaro pretende diminuir a quantidade de militares em seu governo

Jair Bolsonaro e o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) estiveram juntos publicamente pela primeira vez desde as eleições na última quarta-feira, 4. O encontro se deu durante um almoço promovido por Fabio Wajngarten, ex-ministro e aliado de primeira hora do ex-presidente, e contou com a presença dos ex-auxiliares de Bolsonaro em seu governo Adolfo Sachsida (secretário de Política Econômica de Paulo Guedes e, depois, ministro de Minas e Energia) e Caio Paes de Andrade (ex-presidente da Petrobras), além de empresários e advogados.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi convidado mas não pôde comparecer porque participava de evento em Brasília.

Para além da pauta do dia — uma discussão entre sobre a conjunta política e econômica —, Bolsonaro fez uma declaração inesperada sobre a participação militar em um eventual futuro governo seu. Segundo presentes, o ex-presidente disse que, caso eleito, terá um governo “menos militarizado” do que sua primeira gestão (2019-2022). Por enquanto, Bolsonaro está inelegível por decisão da Justiça Eleitoral.

Em 2020, segundo ano de seu governo, Bolsonaro chegou a ter oito dos 22 ministérios ocupados por militares. Entre nomes do núcleo duro estavam o general Walter Braga Netto — que ocupava a Casa Civil e depois foi para a Defesa — e o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A ala militar durante os anos Bolsonaro foi vista com ressalvas por parte do entorno do ex-presidente, que via nessa fatia do ministério uma concentração de poder que não tinha correspondência com a competência para os cargos. Uma das decepções, afirmam esses aliados, foi a escolha de Braga Netto para disputar como vice de Bolsonaro em 2022 — que, avaliam não trouxe “nenhum voto a mais” para o capitão.

Braga Netto e Augusto Heleno. são dois dos nomes que estão na mira da Polícia Federal. O relatório final do “inquérito do golpe” apontou que ambos estariam entre o grupo que chefiaria o “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” após a efetivação do famigerado golpe de Estado que manteria Bolsonaro no poder.

Fonte: Veja

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