Ao contrário do que a imprensa tenta passar o governo Lula será ‘alvo’ prioritário de Trump que não trabalha com pragmatismo

Com a vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, o Brasil enfrenta um novo cenário de pressão geopolítica que promete redefinir as relações bilaterais entre os dois países. A vitória de Trump sobre Kamala Harris na disputa presidencial não é apenas uma mudança de governo, mas também um prenúncio de mudanças significativas na política externa americana, com repercussões diretas no Brasil.

A administração de Joe Biden tinha uma postura de suporte ao Brasil, mesmo com as divergências ideológicas com o governo de Lula. No entanto, Trump, conhecido por seu estilo confrontativo e nacionalista, não é esperado que continue essa cooperação de forma pacífica, especialmente considerando as declarações passadas de Lula chamando Trump de “nazista”, uma crítica que certamente não será esquecida.

O Caso Elon Musk:

O Brasil se viu no centro das atenções com o conflito envolvendo Elon Musk, um dos mais proeminentes apoiadores de Trump. As decisões judiciais contra Musk pelo ministro Alexandre de Moraes, que incluíram a inclusão de Musk em um inquérito sobre supostas milícias digitais onde teve total apoio Lula que até instigou ações do STF contra o bilionário, tensionaram ainda mais as relações. Este embate se intensificou após Musk criticar Moraes por decisões que ele considerava censura, o que pode ter colocado o Brasil em uma posição delicada com o novo governo americano.

Além disso, há uma crescente pressão interna no Brasil contra o ministro Alexandre de Moraes. Parlamentares, especialmente aqueles alinhados com a direita, têm projetos para pressionar Moraes, alegando que suas decisões não respeitam a liberdade de expressão e promovem a censura no país. Este conflito interno pode agravar a situação internacional do Brasil, especialmente em um momento onde a política americana sob Trump pode buscar fortalecer aliados de direita na América Latina.

Os EUA, sob a liderança de Trump, têm uma história de usar mecanismos internacionais para pressionar governos divergentes. Com o controle republicano sobre o Senado, a Câmara e a Suprema Corte, Trump pode exercer uma influência ainda maior nas instituições mundiais. O Brasil, para evitar o isolamento internacional, pode ser forçado a fazer concessões significativas, especialmente em áreas onde os interesses dos EUA e de Trump são diretos, como a liberdade de expressão e as políticas digitais.

A realidade é que, apesar dos esforços da imprensa e do próprio governo brasileiro para minimizar o impacto, a reeleição de Trump apresenta um cenário de dificuldades para o Brasil. A política externa brasileira, que agride Israel e faz oposição a um aliado histórico dos americanos e em especial de Donald Trump não passará incólume e certamente terá um tortuoso caminho até as eleições em 2026 que enfrentará uma direita totalmente anabolizada politicamente.

Por: Júnior Melo

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