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No governo pela quinta vez, o PT de Lula tem acomodado em diferentes postos políticos aliados que ficaram sem cargos públicos a partir de 2023. Segundo levantamento do Metrópoles, já foram confirmados pelo menos 17 políticos em cargos de segundo e terceiro escalão. Foram consideradas as nomeações no Diário Oficial da União (DOU) feitas entre 1º de janeiro e 17 de fevereiro de 2023 e confirmações feitas pelas redes sociais de integrantes do governo.
Em quase 50 dias de mandato, a montagem de ministérios, autarquias, empresas públicas e outros órgãos federais ainda não foi concluída e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pena para contemplar todos os partidos da base.
Siglas com menor identificação ideológica com o governo, como União Brasil, demandam mais espaço no poder em troca de apoio no Congresso. Ainda há indefinições em autarquias com orçamento robusto, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Além do FNDE, o Centrão quer manter controle sobre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) — empresa pública que ficou em evidência após revelação de que parlamentares despejavam valores do orçamento secreto para obras e compra de maquinário.
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