O cantor será ouvido em processo movido pela família da vereadora assassinada
A 37ª Vara Cível do Rio determinou que Rafael Ilha, do extinto grupo Polegar, seja ouvido por carta precatória em São Paulo, nos próximos dias, no processo que a família da vereadora Marielle Franco move contra o cantor por ofensas à honra e à memória dela.
Três anos após a execução da vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em agosto de 2021, Rafael Ilha teria afirmado no podcast “Cortes do Inteligência” , que “Marielle era envolvida com crime”, “foi casada com traficante” e “eleita pelo crime organizado”.
As ofensas à memória de Marielle já foram retiradas da internet por ordem da Justiça do Rio e, de acordo com decisão do juiz Sandro Lúcio Barbosa Pitassi, o conteúdo do IP e URLs contendo as ofensas do ex-polegar terão de ficar guardadas pelo Google até o final do processo.
A família de Marielle pede que Rafael seja condenado ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais em caráter punitivo no processo movido pela mãe, o pai, a filha e a viúva da vereadora assassinada em março de 2018.
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