O PT sofreu uma derrota no Senado. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ONGs que atuam na Amazônia obteve o número de votos necessário. A proposta é do senador Plínio Valério e conquistou quórum com a chegada de Rogério Marinho.
Valério apresentou o pedido da CPI em 2019. Agora, com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, o parlamentar afirma que a comissão “está mais atual do que nunca”.
Durante participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu doação de R$ 500 bilhões aos países ricos. O dinheiro seria usado na “proteção ambiental”. Marina também se reuniu com o filho de George Soros, um dos maiores doadores para as ONGs de esquerda no Brasil.
Plínio já disse que o requerimento para a abertura da CPI tem todas as assinaturas exigidas. “Estou cobrando diuturnamente o Rodrigo Pacheco”, disse o parlamentar.
“Queremos saber sobre o dinheiro que essas ONGs recebem, de quem recebem, porque recebem, para quem recebem, o que fazem com o dinheiro e se prestam contas. Com base em relatórios do Tribunal de Contas da União, o ministro Vital do Rêgo, que é auditor de 18 ou 20 convênios dessas ONGs, constatou que 100% delas destinam 85% do valor total recebido para a sua diretoria. Ou seja, é um meio de vida para eles. Luiz Henrique Mandetta, quando assumiu o Ministério da Saúde, denunciou que, em 2018, foi gasto R$ 1,5 bilhão com quatro ONGs. Essas organizações estão na Amazônia, denegrindo a imagem do país. A gente quer saber para onde vai o dinheiro do Fundo Amazônia”.
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